O Sétimo Selo, o último dos selos que fechavam o livro aberto por Deus (Apocalipse, 8:1), revela o fim dos tempos.

Ingmar Bergman constrói – em seu filme de 1957, O Sétimo Selo – a trajetória do desafio frente à peste e à morte, que dizimavam a Europa medieval.

Vivemos, acreditemos ou não, aceitemos ou não, sob a imposição de um projeto medieval para Porto Alegre. Um projeto delineado e paulatinamente implementado pela Morte, a ideologia reinante nos céus de Porto Alegre.

A morte da cidadania, do meio ambiente, da dignidade humana, da própria cidade. “Vende-se tudo!” Soa a trombeta. Tudo em nome de um simulacro de Deus, o deus mercado.

Somos moribundos vivendo em uma cidade sob o agouro da Morte. E, ao que parece, sequer podemos propor uma partida de xadrez. A Morte não quer diálogo, não imagina a possibilidade de ver seu desígnio não realizado.

Está levando, rapidamente e o quanto pode, a tudo e a todos. Entrega parques, praças, riachos, fazendas, o espaço acima das nossas cabeças, o Guaíba. “Trovões, clamores, relâmpagos e um terremoto” (Apocalipse, 8:5) é o que vemos.

Esconde-se em belos discursos, porém vazios de conteúdo; esconde-se em projetos de cidade – Plano Diretor – que apenas privilegiam as hordas; esconde-se em demagogias e falsos populismos, vestida de chapéu de palha.

As trombetas soam.

Mas, como no filme – e no Apocalipse – Porto Alegre há de continuar. E a Morte será derrotada em 2024.

https://www.escosteguy.net/wp-content/uploads/2023/07/o-setimo-selo-cena-xadrez-cke.webphttps://www.escosteguy.net/wp-content/uploads/2023/07/o-setimo-selo-cena-xadrez-cke-150x150.webpLuiz Afonso Alencastre EscosteguyE aí, PrefeitoIngmar Bergmann,Morte,Porto Alegre,Sétimo SeloO Sétimo Selo, o último dos selos que fechavam o livro aberto por Deus (Apocalipse, 8:1), revela o fim dos tempos. Ingmar Bergman constrói - em seu filme de 1957, O Sétimo Selo - a trajetória do desafio frente à peste e à morte, que dizimavam a Europa medieval. Vivemos, acreditemos...Antes de falar, pense! Antes de pensar, leia!