Dias desses escrevi a seguinte frase num post:

não recicla o lixo da casa quem não recicla o lixo da própria vida.”

Pertencemos a uma geração – no sentido de tempo atual – acostumada, porque ensinada, a guardar seus lixos pessoais. Dizemos “sou assim e pronto” e nada, ou quase nada, nos move no sentido de descartar o que não presta na nossa personalidade, nas nossas memórias e, mesmo, reciclar hábitos e comportamentos.

Nossa sociedade não aceita com tranqüilidade pessoas que “mudam”. Só aceitamos mudar diante de desgraças que nos aconteçam, ou a pessoas queridas. Numa cama de hospital somos, invariavelmente, levados a repensar a vida, a reciclá-la. Invariavelmente, também, passamos a dar valor ao que realmente importa em nossas vidas e jogamos fora tudo que não presta.

Infelizmente, apesar de ser assim, está errado. Talvez pouco se possa fazer com os adultos para que mudem – não que não devamos tentar – mas muito podemos fazer com as crianças. E o quê?

Começar por ensiná-las a não acumular tanto lixo na alma. Talvez assim aprendam que mais importante que reciclar o lixo, é não produzir o lixo. E se assim fizerem com sua própria vida, certamente farão com o lixo da própria casa.

Se para nós, adultos, ainda é – e há – tempo para mudar, para as crianças é fundamental que comecemos a ensiná-las agora!

Luiz Afonso Alencastre Escosteguyeducação ambientalPara pensarDias desses escrevi a seguinte frase num post:'não recicla o lixo da casa quem não recicla o lixo da própria vida.'Pertencemos a uma geração - no sentido de tempo atual - acostumada, porque ensinada, a guardar seus lixos pessoais. Dizemos 'sou assim e pronto' e nada, ou quase...Antes de falar, pense! Antes de pensar, leia!