XXXIV – I – III EL

Trigésimo Quarto Dia do Primeiro Ano da Terceira Era Lula

Porão. Parte de uma casa entre o primeiro piso e o solo, onde geralmente se guardam coisas velhas ou sujas.

Porão era uma palavra famosa nos tempos da ditadura. “Os porões da ditatura”, local onde os presos políticos eram torturados e assassinados.

Caiu em desuso com o retorno da democracia.

Eis que o ministro Gilmar Mendes nos lembra da sua existência, face ao golpe planejado pelo ex-presidente fujão e sua súcia, com as recentes declarações de um senador da República de que foi convidado a participar – como peça chave – de mais uma das inúmeras tentativas daquele rato que até os esgotos repudiam.

Diz ele: “O que mostra é que a gente estava sendo governado por uma gente do porão…” (aqui).

Nada mais apropriada a expressão utilizada pelo ministro. Gente suja, podre, todos da mesma laia.

É como aprendemos quando crianças (alguns, não todos): “a mentira tem pernas curtas”. Quatro anos de mentiras começam a exalar o mau cheiro das profundezas do porão. E esses seres, já em plena decomposição moral – se é que algum dia tiveram alguma – terminarão de apodrecer na cadeia.

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