XXVIII – I – III EL

Vigésimo Oitavo Dia do Primeiro Ano da Terceira Era Lula

PIG. Não, não é o animal, é o Partido da Imprensa Golpista.

Expressão cunhada pelo falecido jornalista Paulo Henrique Amorin para designar certo tipo de mídia/imprensa que ele dizia ser golpista. Grandes jornais e redes de televisão.

O termo está um pouco em desuso, mas segue atual, como podemos ver pela mídia/imprensa aqui do RS.

Hoje, podemos ver estampada uma manchete no jornal Correio do Povo que, sabemos, após ser vendido para uma organização religiosa, virou o que de mais podre pode existir. Quiçá só perca para a Rede Pampa/TV Pampa, essa sim, de declarada extrema-direita. Seus jornalistas e programas são simplesmente imprestáveis.

Mas vamos à manchete:

Clique na imagem para ampliar

Repetindo: “Governo Lula colocou informações sobre festa da posse em sigilo”.

Eles sabem que 90% das pessoas que passarem por essa manchete sequer abrirão o link para ler a notícia. E, claro, sairão falando “viram? Lula fez o mesmo que o Bolsonaro. Vivia reclamando e agora faz igual”.

Observa-se o comportamento maldoso de ser PIG quando abrimos a notícia e o “lead” (normalmente o primeiro parágrafo, que faz a chamada para o conteúdo do texto) e vemos que não só não faz menção à verdade, como ainda induz o leitor – que já estava disposto a ser contrário – a reforçar seu comportamento. Faz menção ao cardápio assinado por “chefs renomados” e cita “opções de pratos, canapés e bebidas”. Sabemos que a palavra “canapés” conduz o leitor a uma ideia de “suntuosidade” (ou seja, de gasto excessivo, exagero).

Somente no segundo parágrafo faz uma rápida menção ao que realmente foi colocado como sigiloso: a relação de convidados. Logo após, retoma a batida ao explicitamente fazer a comparação com Bolsonaro. A frase, da forma como escrita, é uma maneira de criar um certo ar de “viram? Bolsonaro tinha razão”, ao mesmo tempo que termina afirmando a crítica do Lula. Em bom português, safadeza. Por isso PIG.

Clique na imagem para ampliar

Afirma, ainda, que o Itamaraty “se negou a detalhar as despesas”. Só não diz que o Itamaraty não tinha razão alguma para detalhar aquilo que é publico e qualquer um do povo pode ver no Portal da Transparência do governo. Está tudo lá.

Outro fato: a relação das despesas foi pedida pela revista que sempre foi a maior representante do PIG, o lixo Revista Veja.

O Correio do Povo distorce e desinforma propositadamente. Poderia ter explicado que o sigilo em relação às pessoas deve-se, muito mais, pela presença de autoridades estrangeiras, que representavam seus países e que isso é uma praxe praticada por todos os países. No mais, a cerimônia de posse foi toda filmada e foi possível ver praticamente todas as autoridades presentes durante a primeira recepção feita pela Lula. Sabemos que até o Rei da Espanha estava lá. Então por que querer a relação? Só por uma razão: fazer, de má-fé, a comparação e alimentar, na mente das pessoas, a contrariedade ao novo governo.

A Folha de São Paulo, outro tradicional membro do PIG, foi mais honesta dessa vez. Percebam a diferença na manchete:

Clique na imagem para ampliar

De cara, já deixa claro que o que foi colocado em sigilo foi apenas a lista de convidados. E no texto afirma que o governo não apresentou as despesas no pedido, por já se encontrarem no Portal da Transparência. Desnecessário, pois.

Mais do que uma imprensa golpista, é uma imprensa podre, um lixo. O Rio Grande do Sul não merece a mídia/imprensa que tem.

https://www.escosteguy.net/wp-content/uploads/2023/01/sigilo-lula-01-1024x576.jpghttps://www.escosteguy.net/wp-content/uploads/2023/01/sigilo-lula-01-150x150.jpgLuiz Afonso Alencastre EscosteguyO ChatoCorreio do Povo,Folha de São Paulo,lixo,pig,Rede PampaXXVIII - I - III EL Vigésimo Oitavo Dia do Primeiro Ano da Terceira Era Lula PIG. Não, não é o animal, é o Partido da Imprensa Golpista. Expressão cunhada pelo falecido jornalista Paulo Henrique Amorin para designar certo tipo de mídia/imprensa que ele dizia ser golpista. Grandes jornais e redes de...Antes de falar, pense! Antes de pensar, leia!