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Para um jornal vagabundo como o Estadão, é o que ele quer que seja. Vejamos:

“Manifestações anteriores do decano podem levar a supor que ele se inclina pela admissibilidade dos embargos infringentes – o que afrontaria a opinião pública, que já está perdendo a paciência com esse processo infindável, mas cujo resultado aplaudiu e gostaria de ver respeitado.”

O jornaleco faz de conta que a opinião de todo mundo (pública) será afrontada. Ignora solenemente os milhões de brasileiros que são favoráveis a que sejam revisas certas circunstâncias do processo, mais ainda diante de inúmeras provas que foram ignoradas ou tiveram sua análise no mínimo deturpada.

Mostra, o jornaleco, possuir um caráter abaixo da mediocridade, ao afirmar que essa mesma “opinião pública’ aplaudiu o resultado. Só para recordar: milhões de brasileiros não aplaudiram. Só que, para o jornaleco, esses milhões não são “opinião pública”.

Bastaria isso para demonstrar que usar a expressão “opinião pública” nada mais é do que dar doce para criança. Quem acredita ser “opinião pública”, claro que vai adorar. Técnica fajuta que só engambela analfabetos funcionais.

Mas o jornaleco insiste na tese:

“Se o voto de Celso de Mello vier a admitir os novos recursos da defesa, o processo certamente se prolongará, o que ninguém parece desejar, a não ser os próprios réus.”

Novamente, os inteligentes redatores do jornaleco ignoram que há muita, mas muita gente, além dos “próprios réus’, que gostariam de ver o processo se estender. E não estão cansados! Basta que eu diga que não estou cansado, para que a expressão “ninguém” tome a verdadeira cara: fajuta para engambelar analfabetos funcionais.

E agora o mais grave, pois afronta todo o conhecimento humano adquirido até agora:

“Ou seja, eventual exame dos novos embargos certamente abrirá novas esperanças para condenados como José Dirceu, que almeja ser beneficiado com o cumprimento da pena em regime semiaberto. Nesse caso, a reputação de probidade e retidão consagrada pela Suprema Corte – uma instituição que deve pairar acima da paixão política – no julgamento do mensalão certamente será maculada aos olhos da Nação.”

O que deveria ser uma hipótese a ser comprovada a posteriori, pelos fatos decorrentes do julgamento, torna-se uma verdade. Daí decorre, necessariamente, para o jornaleco, que a reputação de probidade e retidão do STF será maculada. Agora, aos olhos da Nação, não mais apenas da “opinião pública”.

Sócrates, Galileu, Newton, Descartes, Einstein e todos os milhares de seres humanos que dedicaram a suas vidas a construir um método de análise, uma ciência para formular pensamentos com fundamentos, uma filosofia, enfim, até dogmas religiosos, acabam de ser literalmente exumados e suas cinzas misturadas em rações para analfabetos funcionais.

Isso é a tal de “opinião pública” para o jornaleco, para a Veja, a Globo, etc.: a ração que dão para seus fieis analfabetos funcionais.

Luiz Afonso Alencastre EscosteguyO ChatoPIGUncategorizedPara um jornal vagabundo como o Estadão, é o que ele quer que seja. Vejamos: 'Manifestações anteriores do decano podem levar a supor que ele se inclina pela admissibilidade dos embargos infringentes - o que afrontaria a opinião pública, que já está perdendo a paciência com esse processo infindável, mas...Antes de falar, pense! Antes de pensar, leia!