Belíssimo texto de Germano Woehl Jr., publicado em O Eco:
Eu nunca tive a ilusão de que a missão de defender a natureza seria fácil. Mas fui pego de surpresa ao encontrar tão poucas pessoas que valorizam a conservação da natureza, se orgulham e têm paixão pela extraordinária biodiversidade brasileira e se preocupam com o futuro das nossas matas preservadas. Dificilmente estas matas vão escapar da devastação se não mudarmos o rumo da história da humanidade, que há milhares de anos destrói tudo por onde passa.
Minha geração pegou o bonde andando com um movimento ambientalista que parecia estar já bem maduro aqui no Brasil. Então, eu achava que boa parte do caminho já havia sido feito e já tínhamos uma massa crítica na sociedade brasileira para salvarmos o que sobrou da Mata Atlântica e a Floresta Amazônica. Foi aí que me enganei. Achei que o jogo estava ganho. Eu havia entrado só para bater uma bola e ampliar o marcador, se possível, para consolidar a conquista. Mas que nada. Em que fria eu fui me meter! Entrei na cova dos leões achando se tratar de uma loja de bichinhos de pelúcia.
Não imaginava que fosse tão perigoso defender a natureza, ou seja, combater desmatamento e a sociedade reagisse tão friamente a esta verdadeira tragédia da humanidade, que é a aniquilação de ecossistemas inteiros, repletos de formas de vida. É frustrante constatar que estamos ainda na estaca zero em termos de conscientização da sociedade. Tem sido um grande erro ignorar o óbvio: só a sociedade pode decidir se quer ou não salvar o que resta de nossas matas.

Leia todo o artigo aqui.

Luiz Afonso Alencastre Escosteguyáguaaquecimento globaleducação ambientalFaça a sua partePara pensarBelíssimo texto de Germano Woehl Jr., publicado em O Eco: 'Eu nunca tive a ilusão de que a missão de defender a natureza seria fácil. Mas fui pego de surpresa ao encontrar tão poucas pessoas que valorizam a conservação da natureza, se orgulham e têm paixão pela extraordinária biodiversidade brasileira...Antes de falar, pense! Antes de pensar, leia!