miojo-grande

Faça duas perguntas e verás a maioria dos defensores de uma “posição” cair por terra. E a razão é simples: o cérebro humano trabalha sob a lei do menor esforço ou, dito de outra forma, o atual cérebro humano prioriza a economia de energia. É por isso que é fácil incutir ideias prontas nas pessoas.

O grande sucesso do miojo se deve a isso, não precisar pensar, basta seguir duas únicas instruções: colocar em água fervente e esperar três minutos. O miojo é o paradigma do cérebro da nossa classe média. Nada que requeira mais que três de minutos de uso do cérebro vai entrar.

E o mais espantoso é que os argumentos desses cérebros, para evitar a entrada de qualquer coisa que não seja miojo, não duram mais do que um minuto. Por óbvio, um cérebro cuja capacidade não ultrapassa um minuto, é incapaz de responder uma pergunta que exija mais que esse tempo para ser respondida. Que dirá a duas!

E o comportamento desses cérebros, a uma primeira pergunta, é padrão: repetir sempre o mesmo argumento. Não adianta forçar: repetir é a forma que mais economiza energia. Mas se fizermos uma segunda pergunta, esses cérebros adotam outro comportamento, também padrão: a agressão. Forçados que são a saírem do minuto econômico, sentem-se agredidos e, natural, respondem com agressão.

Não por outra razão, também, sentem-se os verdadeiros “formadores de opinião”, pois é fácil repetir a opinião publicada, que não passa de uma manchete de jornal ou trinta segundos em um telejornal.

Um exemplo atualíssimo: peça para um “marinista” explicar a razão do não registro da Rede. A resposta, que será repetida “ad nauseam” será: culpa da burocracia, culpa do estado que não provê os recursos necessários aos cartórios eleitorais, não somos uma verdadeira democracia… E mais um amontoado de bravatas. Alguns, mais exaltados, jogarão a culpa no PT e no governo, assim, sem mais nem menos.

Aceite com tranquilidade a resposta e parta para a segunda pergunta: leste os votos dos ministros? A agressividade será mostrada de forma imediata. Ler votos e entender as razões é algo que ultrapassa os três minutos necessários para preparar um miojo. E o cérebro da nossa classe média não aceita isso.

Marina é o miojo da política. Não tem programa, não tem projetos para o Brasil, não apresenta soluções. Só sabe ser sustentável: em três minutos está pronta. Infelizmente Marina não está só. Os supermercados têm pelo menos mais umas 27 marcas de miojo para vender, algumas, inclusive, lançamentos recentes. Sabores para todos quantos dizem que “são diferentes”. Só esquecem que são feitos de farinha do mesmo saco e água da mesma fonte.Faça duas perguntas e verás a maioria dos defensores de uma “posição” cair por terra. E a razão é simples: o cérebro humano trabalha sob a lei do menor esforço ou, dito de outra forma, o atual cérebro humano prioriza a economia de energia. É por isso que é fácil incutir ideias prontas nas pessoas.

O grande sucesso do miojo se deve a isso, não precisar pensar, basta seguir duas únicas instruções: colocar em água fervente e esperar três minutos. O miojo é o paradigma do cérebro da nossa classe média. Nada que requeira mais que três de minutos de uso do cérebro vai entrar.

E o mais espantoso é que os argumentos desses cérebros, para evitar a entrada de qualquer coisa que não seja miojo, não duram mais do que um minuto. Por óbvio, um cérebro cuja capacidade não ultrapassa um minuto, é incapaz de responder uma pergunta que exija mais que esse tempo para ser respondida. Que dirá a duas!

E o comportamento desses cérebros, a uma primeira pergunta, é padrão: repetir sempre o mesmo argumento. Não adianta forçar: repetir é a forma que mais economiza energia. Mas se fizermos uma segunda pergunta, esses cérebros adotam outro comportamento, também padrão: a agressão. Forçados que são a saírem do minuto econômico, sentem-se agredidos e, natural, respondem com agressão.

Não por outra razão, também, sentem-se os verdadeiros “formadores de opinião”, pois é fácil repetir a opinião publicada, que não passa de uma manchete de jornal ou trinta segundos em um telejornal.

Um exemplo atualíssimo: peça para um “marinista” explicar a razão do não registro da Rede. A resposta, que será repetida “ad nauseam” será: culpa da burocracia, culpa do estado que não provê os recursos necessários aos cartórios eleitorais, não somos uma verdadeira democracia… E mais um amontoado de bravatas. Alguns, mais exaltados, jogarão a culpa no PT e no governo, assim, sem mais nem menos.

Aceite com tranquilidade a resposta e parta para a segunda pergunta: leste os votos dos ministros? A agressividade será mostrada de forma imediata. Ler votos e entender as razões é algo que ultrapassa os três minutos necessários para preparar um miojo. E o cérebro da nossa classe média não aceita isso.

Marina é o miojo da política. Não tem programa, não tem projetos para o Brasil, não apresenta soluções. Só sabe ser sustentável: em três minutos está pronta. Infelizmente Marina não está só. Os supermercados têm pelo menos mais umas 27 marcas de miojo para vender, algumas, inclusive, lançamentos recentes. Sabores para todos quantos dizem que “são diferentes”. Só esquecem que são feitos de farinha do mesmo saco e água da mesma fonte.

Luiz Afonso Alencastre EscosteguyClasse MédiaO ChatoFaça duas perguntas e verás a maioria dos defensores de uma “posição” cair por terra. E a razão é simples: o cérebro humano trabalha sob a lei do menor esforço ou, dito de outra forma, o atual cérebro humano prioriza a economia de energia. É por isso que é...Antes de falar, pense! Antes de pensar, leia!