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Estamos acostumados a confundir, ou fomos acostumados, Poder Judiciário com Justiça. O Poder Judiciário não deveria, por definição, fazer Justiça. Quem faz a Justiça é o Poder Legislador.

São os representantes, escolhidos por nós, que determinam o que é a Justiça.

A Justiça nasce na concepção das leis, e não, necessariamente, na sua interpretação e aplicação. De uns tempos para cá nos acostumamos a reclamar da dor que o cravo, o Poder Judiciário, nos causa, esquecendo que a ferradura foi mandada ser posta por outrem, o Poder Legislativo.

A AP470 teve, e tem ainda, um grande mérito: trazer para a pauta dos debates algo mais que novelas e o rio de sangue derramado diariamente pelos noticiários.

Cabe, afinal, ao Poder Judiciário fazer Justiça, ou seu dever é, simplesmente, aplicar a Justiça posta por nós?

E qual é a Justiça que pomos?

Uma simples pergunta que põe em relevo o erro que cometemos ao atribuir ao Poder Judiciário fazer a Justiça.

E por que cometemos esse erro? Porque a sociedade brasileira nunca soube o que é Justiça. Se soubesse, não teríamos o Poder Judiciário literalmente “entupido” de ações.

Somos uma sociedade que se deixa enganar por qualquer tipo de corporação que queira vender “sonhos”. E somos uma sociedade que resolve sonhos frustrados no Poder Judiciário.

E resolver meu sonho é fazer Justiça.

Juízes, desembargadores ou ministros, não fazem Justiça. Nós é que fazemos ao escolher nossos representantes.

A Justiça está na lei e não na sua aplicação. Apesar dos erros cometidos… Não deveria haver confusão…

Luiz Afonso Alencastre EscosteguyO ChatoEstamos acostumados a confundir, ou fomos acostumados, Poder Judiciário com Justiça. O Poder Judiciário não deveria, por definição, fazer Justiça. Quem faz a Justiça é o Poder Legislador. São os representantes, escolhidos por nós, que determinam o que é a Justiça. A Justiça nasce na concepção das leis, e não, necessariamente,...Antes de falar, pense! Antes de pensar, leia!