Processos de negociação internacional são naturalmente muito complicados. Apesar do longo histórico dessas negociações, a humanidade ainda não descobriu uma forma de resolver seus assuntos sem que uma infinita burocracia tome a maior parte – e muitas vezes seu uso sirva até de estratégia para impedir avanços – do tempo dos encontros.
Os diversos tipos desses encontros e seus resultados é outra fonte de confusão para a grande maioria dos leigos: tratados, convenções, conferências, protocolos, etc.; aliados ao fato de que a maior parte da documentação é produzida em outras línguas que não o português (o português não é língua oficial da ONU) tende a afastar quem é o maior interessado nos resultados: as pessoas comuns que sofrem cotidianamente com as mudanças climáticas.
Por outro lado, a imprensa, mesmo com um sério propósito de bem informar, peca ou pela pouca quantidade de informação que disponibiliza (vide pesquisa da ANDI – Agência de Notícias dos Direitos da Infância – Mudanças Climáticas na Imprensa Brasileira) ou por privilegiar aspectos que possam apenas atrair mais leitores e, portanto, mais vendas.
O problema é sério. Muito sério. Se a nós – e somente a nós em toda a história da humanidade – cabe a tarefa de deixar para as próximas gerações um mundo sustentável, como fazê-lo sem deixar, também, uma edeucação, um conhecimento que os torne capazes de enfrentar o mundo que receberão? Sim, pois do contrário, não saberão fazer nada – tanto quanto nós não estejamos sabendo – para resolver o problema.
A tarefa é difícil. Como traduzir, para crianças e adolescentes – e, claro, para os atuais adultos – o que significam os esforços internacionais – e seus conceitos – para resolver o maior problema que a humanidade já enfrentou, as mudanças climáticas?
Como fazer para que leigos entendam o emaranhado de siglas, conceitos científicos, jogos políticos e, prnicipalmente, o que podem fazer para colaborar? Pesquisar na internet pode parecer fácil. Mas não é! Ainda mais em um assunto tão complicado quanto “mudanças climáticas”.
O Faça a sua parte criará, em breve, uma página dedicada ao tema. Pretendemos que ela se torne referência de consulta para todos os que queiram entender essa confusão toda. Textos, links, vídeos, tudo quanto esteja relacionado com mudanças climáticas.
Mas não queremos ser mais um blog, ou site, a reproduzir textos científicos ou jurídicos. Queremos traduzí-los em uma linguagem acessível a todos. Queremos que possam ser utilizados em escolas, no trabalho, enfim, queremos que o conhecimento seja realmente algo que possa produzir uma mudança em cada um.
Claro que não podemos fazer isso sozinhos. Precisamos de vocês. Precisamos da contribuição de todos quantos estejam conscientes da necessidade de fazer algo para estancar esse já quese irreversível processo de aquecimento global.
Participe. Envie um link, traduza algum texto, dê sugestões, faça críticas, pergunte, As colaborações serão colocadas na página.
Seja um agente da mudança. Da mudança de consciência e não do clima!

Luiz Afonso Alencastre Escosteguyaquecimento globaleducação ambientalFaça a sua parteMudanças climáticasProcessos de negociação internacional são naturalmente muito complicados. Apesar do longo histórico dessas negociações, a humanidade ainda não descobriu uma forma de resolver seus assuntos sem que uma infinita burocracia tome a maior parte - e muitas vezes seu uso sirva até de estratégia para impedir avanços - do...Antes de falar, pense! Antes de pensar, leia!