morte

Morte, que eu saiba, é um conceito humano. Como são todos os conceitos.

Não! Animais são capazes de formular o que chamamos de conceitos. Minha gata, quando mija no meu travesseiro, incomodada que ficou por não ter a atenção que desejava, formula um conceito. Ela define uma relação entre nós.

Conceitos nada mais são do que metadados de relações. Estão além da base física, do contato, da existência.

A morte é um dado que foi transformado, pelas relações, em metadado. Em conceito. E um conceito maldosamente utilizado para domínio. Somos educados a ter mais medo do metadado, do que do dado em si, a inexistência.

Estabelecer uma data para homenagear os mortos não passa disso: tornar o metadado mais importante do que o dado. Tornar a inexistência mais importante que a existência. Não importa qual desculpa, construção filosófica ou religiosa usem.

Empilhamos átomos ou os guardamos “protegidos” do ataque de onde vieram: sob a terra, em “jardins”. Criamos o metadado morte para nos separar, definitivamente, do lugar de onde viemos: do nada!

Luiz Afonso Alencastre EscosteguyO ChatoMorte, que eu saiba, é um conceito humano. Como são todos os conceitos. Não! Animais são capazes de formular o que chamamos de conceitos. Minha gata, quando mija no meu travesseiro, incomodada que ficou por não ter a atenção que desejava, formula um conceito. Ela define uma relação entre nós. Conceitos...Antes de falar, pense! Antes de pensar, leia!