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Que tipo de humanidade coloca um homem por 27 anos na cadeia e agora, na sua morte, se desmancha em loas?

Sabemos bem quem colocou Mandela na cadeia e o que pensava e defendia.

Mandela se foi, mas esse tipo de gente continua no mundo. E muitos bem próximos, aqui no Brasil.

Mandela disse:

“Ninguém nasce odiando outra pessoa pela cor de sua pele, por sua origem ou ainda por sua religião. Para odiar, as pessoas precisam aprender e se podem aprender a odiar, podem ser ensinadas a amar”.

Minha homenagem a ele é dizer:

Sinto muito, Mandela, mas estás errado. Há pessoas para as quais é impossível ensinar a amar. Estão tão tomadas pelo ódio que sequer a tua história é capaz de mudá-las. São pessoas desprovidas de compaixão.

Sua Santidade, o Dalai Lama, nos diz que

“A compaixão é um estado mental que é não violento, não prejudicial e não agressivo. É uma atitude mental baseada no desejo de que os outros se livrem do seu sofrimento, e está associada a uma sensação de compromisso, responsabilidade e respeito para com o outro”.

Mandela nos deixa uma vida de compaixão, uma vida dedicada a livrar seus irmãos do sofrimento imposto por um mundo de ódio. Mandela assumiu o compromisso de transformar um país, passando por cima do ódio para respeitar inclusive aos que lhe mantiveram preso por 27 anos.

Talvez não fosse um santo, como dizia que não era, mas sempre será um exemplo para quem não vive no ódio.

Vivemos no Brasil uma época de muito ódio. Quiça a morte do Mandela nos faça perceber a compaixão.

Luiz Afonso Alencastre EscosteguyO ChatoQue tipo de humanidade coloca um homem por 27 anos na cadeia e agora, na sua morte, se desmancha em loas? Sabemos bem quem colocou Mandela na cadeia e o que pensava e defendia. Mandela se foi, mas esse tipo de gente continua no mundo. E muitos bem próximos, aqui no...Antes de falar, pense! Antes de pensar, leia!