Lobo7

A vida política e a cidadania nos impõem certos sacrifícios – inclusive o de ter que assistir a uma entrevista que, além de comandada por quem é (o que de cara já é recomendação de não assistir), apresenta um dos maiores imbecis já produzidos nesse país – para que se continuemos com a certeza que temos sobre o entrevistado.

Devemos sempre dar uma chance para as pessoas. Vá que elas estejam menos piores, né? Mas não foi o caso do Lobão. Ao terminar a entrevista, fiquei com duas perguntas: o que, afinal de contas, esse cara fez para o Brasil, a ponto de merecer esse destaque? O que se pode aproveitar da entrevista dele para melhorar a situação do Brasil e do povo?

Foi tudo de uma inutilidade tão absurda, que juro estar pasmo até agora. Pensei em diversas possibilidades e só encontrei uma: entrevistá-lo faz parte de uma estratégia de imbecilizar os brasileiros por meio da “influência” que certos imbecis, alçados à qualidade de celebridades, poderão ter sobre os menos preparados.

Se olharmos bem o nível dos programas da TV aberta, de rádio, dos jornais e revistas, veremos que Lobão não foge ao padrão e que, na entrevista, cumpriu com louvor sua tarefa.

Se tenho um desejo para 2014? Tenho: que não nos seja exigido tamanho sacrifício para perceber que imbecis seguem se aprimorando…

Luiz Afonso Alencastre EscosteguyO ChatoA vida política e a cidadania nos impõem certos sacrifícios - inclusive o de ter que assistir a uma entrevista que, além de comandada por quem é (o que de cara já é recomendação de não assistir), apresenta um dos maiores imbecis já produzidos nesse país - para que...Antes de falar, pense! Antes de pensar, leia!