DILMA

Por vezes, tenho a impressão de que as pessoas que torcem pelo fracasso do governo não se dão conta de que o fracasso de um governo é o fracasso de todos.

Excetuando os arautos do desastre, devidamente assalariados pela mídia para fazerem exatamente isso – e somente isso – não creio que mais alguém realmente acredite que o Brasil vai mal. Porém, se tomamos apenas alguns detalhes e não o todo, é bem possível que a imagem de caos, vendida por esses arautos, seja comprada por muitos. A isso, antigamente, se dava o nome de credibilidade. E já tivemos época com arautos de maior credibilidade do que a que vivemos hoje.

Também não se pretende olhar o todo (a mídia), apenas por meia dúzia de detalhes, só porque concentram o maior fogo contra o governo e, por consequência, em todos nós.

E a primeira regra que se deve aplicar, ao analisar um governo, é: governantes se elegem sob o manto de um partido e dos que o apoiam, mas governam sob outras condições.

Essa é uma realidade tão primária, que chega a ser assustador a quantidade de pessoas que acusam os governos, ou pelo partido a que pertencem, ou por coisas não realizadas – muitas, mas muitas das vezes não por culpa sua -, ou por ambas.

Essa é uma situação bastante atual, onde as pessoas, no afã de atacar os governos e os partidos dos governantes, se esquecem de que muitos dos projetos não se realizam por causa do Congresso Nacional/Assembleias/Câmaras ou, por tabela, por atuação do Poder Judiciário, chamado a intervir pelos descontentes.

Mas não faltam arautos para culpar apenas os governantes e seus partidos. Como também não falta quem acredite.

A um ano das eleições e em um país onde a política ultrapassa em grau a paixão pelo futebol, é difícil analisar governos. Mais ainda com toda a bateria de fogos que serão lançadas por aquela tal meia dúzia, de vinte e tantos, veículos portadores de arautos da desgraça. Economia, saúde, educação, obras, segurança, sustentabilidade, mobilidade, trabalho, inflação, e tantos outros, serão florestas a serem atacadas árvore por árvore por eles. É a técnica.

Pois bem, vamos tentar preservar essas florestas, mostrando que o que está sendo feito é tão ou mais sustentável do que tem sido mostrado. Pelos próximos CCCLXV posts, os que lerem que façam sua escolha: apoiar quem derruba árvores pensando derrubar a floresta, ou preservar a floresta.

Luiz Afonso Alencastre EscosteguyDilmaO ChatoPor vezes, tenho a impressão de que as pessoas que torcem pelo fracasso do governo não se dão conta de que o fracasso de um governo é o fracasso de todos. Excetuando os arautos do desastre, devidamente assalariados pela mídia para fazerem exatamente isso – e somente isso – não...Antes de falar, pense! Antes de pensar, leia!